Nas primeiras invasões dos franceses e holandeses, nas travessias das águas, Norato chegou a desencantar. Voltou à vida e foi morar no Pará, vivendo uma vida como barqueiro, transportando farinha e madeira em um batelão, para as cidades mais adiantadas. Assim, viveu muitos anos, até que um dia foi fazer pescaria e não voltou mais. Era filho das águas e para as águas voltou.
SALVE BOM SENHOR.
SALVE SUA CORDA.
SALVE SUA CORRENTE.
SALVE SUA CINTA.
Um pouco mais sobre a Região Amazónica:
Porto Velho está localizada na Bacia do rio Amazonas, o principal rio que banha o município vem do sul, da Bolívia, o rio Madeira.
O Rio Madeira (principal braço direito do rio Amazonas): banha Porto Velho, possui grande quantidade de ouro em seu leito e até pouco tempo, na época da vazante, abrigava 30 mil garimpeiros. Seu curso é dividido em dois níveis: Alto Madeira; trecho das cachoeiras e corredeiras, e o Baixo Madeira. Dois lagos se destacam pela sua importância biológica: Lago do Cuniã, com 104 mil hectares, na reserva biológica de Cuniã, e Lago Belmont, no rio Madeira. O rio tem pesca abundante, destacando-se os seguintes peixes: piraíba, jaú, dourado, caparari, surubim, pirara, piramutaba, tambaqui, tucunaré, jatuarana, pacu, pirapitinga, curimatá, a piranha preta e o terrível candiru.

Cobra Jibóia fotografada em 1949 no Pará.
